Cirurgia de Intestino

Câncer de Intestino

O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, inclui tumores que começam no cólon (parte do intestino grosso) e no reto (final do intestino, antes do ânus). É uma das formas mais comuns de câncer, com maior incidência em pessoas com mais de 50 anos. No entanto, é curável se diagnosticado e tratado precocemente.

Quais são os sintomas?

Os tumores do intestino grosso geralmente apresentam sinais apenas em fases mais avançadas. Os principais sintomas são: Alteração do ritmo intestinal (diarreia ou constipação), emagrecimento, anemia, dores abdominais, sangramento nas evacuações

Como diagnosticar o câncer de intestino?

O diagnóstico é realizado principalmente por meio da colonoscopia, feita por um médico endoscopista. Durante a colonoscopia, o médico procura pólipos ou tumores e, se encontrados, realiza uma biópsia para análise histopatológica. Os resultados da biópsia podem confirmar a presença de um adenocarcinoma, indicando a existência de câncer.

Como é o tratamento e quem deve ser operado?

O tratamento dos pólipos do intestino geralmente envolve a remoção completa, muitas vezes realizada durante a colonoscopia. Alguns tumores iniciais podem ser tratados com ressecção por endoscopia. Para tumores maiores, que não podem ser removidos por endoscopia, a ressecção cirúrgica é recomendada.

Para tratar um câncer, é essencial realizar o estadiamento, que determina a localização e a extensão do câncer no corpo. Além da colonoscopia, são necessários exames como tomografia de tórax, abdome e pelve, análises de sangue para dosagem de marcadores tumorais e, em alguns casos, ressonância da pelve.

Cirurgia: Colectomia – Procedimento para
Tratamento de Câncer de Intestino

Como é realizada a colectomia?

A colectomia é a remoção de parte do intestino grosso para o tratamento de câncer de intestino. Pode ser realizada por videolaparoscopia, uma técnica minimamente invasiva. Durante o procedimento, são feitas 4 ou 5 pequenas incisões no abdome, cada uma menor que 1 cm, permitindo que o cirurgião realize a operação com o auxílio de uma câmera e instrumentos finos. Para a retirada do segmento do intestino, é feita uma incisão de aproximadamente 4 cm, semelhante ao corte de uma cesariana. Após a remoção do segmento do intestino, as partes restantes são unidas (anastomose) utilizando grampeadores cirúrgicos. O procedimento é realizado sob anestesia geral.

Durante a cirurgia, o cirurgião remove o segmento afetado pelo tumor com uma margem de segurança de 5 cm ou mais além da lesão, para garantir a remoção completa das células tumorais microscópicas. Além disso, é realizada a remoção dos linfonodos da região afetada para prevenir a propagação da doença.

É necessário utilizar a bolsa de colostomia?

Na maioria dos casos de cirurgia eletiva, não. A bolsa pode ser necessária em alguns casos, como nos tumores do reto baixo (próximos ao ânus), onde pode ser necessário criar um estoma (ileostomia ou colostomia). Geralmente, esses estomas são temporários, permitindo a cicatrização da área onde ocorreu a anastomose. A reversão para a condição normal do intestino geralmente pode ser realizada após aproximadamente 6 semanas, quando confirmada uma cicatrização adequada. No entanto, essa reversão requer uma nova cirurgia. A bolsa também pode ser necessária em caso de complicações, como problemas de cicatrização das emendas intestinais.

Quais são os riscos da cirurgia de retirada de cólon?

Como em qualquer procedimento cirúrgico, a cirurgia de retirada de cólon apresenta riscos de complicações. Considerada uma cirurgia de grande porte, além das complicações comuns a todos os procedimentos cirúrgicos, sangramento e infecção, podem ocorrer algumas complicações específicas, tais como:

Fístula: Uma das complicações mais preocupantes, ocorre quando há vazamento da secreção intestinal devido à falta de cicatrização completa da região onde foi feita a anastomose do intestino. O risco de fístula é aproximadamente de 2 a 5%, podendo variar de acordo com fatores como tamanho e localização da lesão, presença de doenças associadas (como diabetes) e tabagismo.

Conversão: Em alguns casos, pode ser necessário converter a cirurgia para um método aberto, quando não é possível realizar a videolaparoscopia.

E quando é necessário fazer quimioterapia e radioterapia?

A remoção do tumor com margens é a etapa mais importante no tratamento de câncer de cólon e reto. No entanto, a quimioterapia e a radioterapia (principalmente para tumores de reto) desempenham um papel fundamental, auxiliando no tratamento. Podem ser indicadas antes ou após a cirurgia, dependendo da localização e estadiamento do tumor, diminuindo a taxa de recidiva e aumentando a taxa de cura.

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Dr. Omar Loyola

Dr. Omar Loyola

Cirurgião do Aparelho Digestivo

Cirurgia Bariátrica
Hérnia abdominal
Vesícula
Câncer de Intestino e Estômago